Baldur


Filho de Odin e Friga, amado por todos em Asgard, invulnerável às armas, pois os Deuses haviam prometido a Friga não feri-lo, menos Loki, que tramou sua morte. A arma que Baldur foi morto, segundo Snorri, seria o visco, esse detalhe ganhou grande proeminência por causa da importância do “ramo dourado” e do caráter sagrado do visco entre os druidas, mas que também poderia ser o nome de uma espada chamada Visco. Como uma divindade do céu, ele era considerado um Deus de fulgor e beleza. Seu nome poderia significar literalmente "o brilhante". Símbolos: a roda solar e o fogo.






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Aegir



Deus que aparece como governante do mar, foi adorado e temido pelos vikings, era considerado a própria personificação do oceano e de sua poderosa força. Dizem que ele tinha nove filhas, que costumavam ser consideradas as ondas do mar. Associado ao caldeirão, dando a perceber claramente as ligações entre as tradições nórdicas e celtas, lembrando que foi em suas viagens pelo oceano a oeste que os dois povos se conheceram. Símbolos: o caldeirão e a água.


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Friga


Rainha do Céu, a misteriosa companheira de Odin, como ele, sabia do futuro dos Deuses e dos homens. Associada à fetilidade, ela é considerada a Deusa do casamento, da família, do destino e das crianças. Simboliza a manutenção da ordem, da harmonia e da paz. Friga é a única figura maternal existente em Asgard, considerada a Grande Mãe dos povos nórdicos. Seu nome na forma antiga germânica, Frija, faz referência à sexta-feira, considerado um dia de sorte para os casamentos. Símbolos: a cornucópia e a terra.





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Frey


Frey, Frei, Freyr ou Freir é filho de Njord e irmão de Freya, e está casado com a gigante Gerda. É um deus representado como belo e forte que comanda o tempo e a prosperidade, a fertilidade, a alegria e a paz. É o deus chefe da agricultura.
É o patrono da fertilidade, o soberano dum país chamado Álflheimr, reino dos elfos da luz (ljósálfar), que são os responsáveis pelo crescimento da vegetação. O Skirnismál (“A Balada de Skirnir”) nos informa que Frey é filho de Njörðr (Njord), o deus da fertilidade. É portanto um deus dos Vanir. Seu cavalo salta qualquer obstáculo e a sua espada mágica, forjada por anões, move-se sozinha nos ares desferindo golpes mortais, mesmo se for perdida em combate. É senhor de um javali de ouro chamado Gulinbursti, criação dos anões Brokk e Sindri, que conduz um carro como se fosse puxado por cavalos, e cujo brilho reluz na noite. Tem também um navio, Skidbladnir (Skidbladnir), que é tão grande que nele cabem todos os deuses, mas pode ser dobrado e guardado na algibeira. É uma das mais antigas divindades germânicas junto com Freyja e Njörðr, e seu nome significa “senhor".
Apesar de ser um deus pacífico, Frey está destinado a lutar contra Surtur na batalha de Ragnarok. Nesta luta não poderá utilizar a sua espada mágica, porque a deu ao seu escudeiro, Skirnir.


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Freia/Freyja


Freia (em nórdico antigo: Freyja, também grafado Freya, Freja, Freyia, eFrøya) é a deusa mãe da dinastia de Vanir na mitologia nórdica. Filha de Njord e Skade (Skadi), o deus do mar, e irmã de Frey, ela é a deusa do sexo e da sensualidade, fertilidade, do amor, da beleza e da atração, da luxúria, da música e das flores.
É também a deusa da magia e da adivinhação, da riqueza (as suas lágrimas transformavam-se em ouro) e líder das Valquírias (condutoras das almas dos mortos em combate).
De carácter arrebatador, teve vários deuses como amantes e é representada como uma mulher atraente e voluptuosa, de olhos claros, baixa estatura, sardas, trazendo consigo um colar mágico, emblema da deusa da terra.
Diz a lenda que ela estava sempre procurando, no céu e na terra, por Odur, seu marido perdido, enquanto derramava lágrimas que se transformavam em ouro na terra e âmbar no mar.
Na tradição germânica, Freia e dois outros vanirs (deuses de fertilidade) se mudaram para Asgard para viver com os aesirs (deuses de guerra) como símbolo da amizade criada depois de uma guerra. Ela usava o colar de Brisingamen, um tesouro de grande valor e beleza que obteve dormindo com os quatro anões que o fizeram.
Ela compartilhava os mortos de guerra com Odin. Metade dos homens e todas as mulheres mortos em batalha iriam para seu salão Sessrumnir.
O seu nome tem várias representações (Freia, Freja, Froya, etc.) sendo também, por vezes, relacionada ou confundida com a deusa Frigga, mas ela também foi uma grande fiandeira na antiguidade.
Freia também tinha uma suposta paixão pelo deus Loki, o deus do fogo.

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Odim


Odin ou Ódin (em nórdico antigo: Óðinn) é considerado o deus principal da mitologia nórdica.
Seu papel, como o de muitos deuses nórdicos, é complexo; é o deus da sabedoria, da guerra e da morte, embora também, em menor escala, da magia, da poesia, da profecia, da vitória e da caça.
Odin morava em Asgard, no palácio de Valaskjálf, que ele construiu para si, e onde se encontra seu trono, o Hliðskjálf, desde onde podia observar o que acontecia em cada um dos nove mundos. Durante o combate brandia sua lança, chamada Gungnir, e montava seu corcel de oito patas, chamado Sleipnir.
Era filho de Borr e da jotun ("gigante") Bestla, irmão de Vili e Ve, esposo de Frigg e pai de muitos dos deuses. tais como Thor, Baldr,
Vidar e Váli. Na poesia escáldica faz-se referência a ele com diversos kenningar, e um dos que são utilizados para mencioná-lo é Allföðr ("pai de todos").
Como deus da guerra, era encarregado de enviar suas filhas, as valquírias, para recolher os corpos dos heróis mortos em combate, os einherjer, que se sentam a seu lado no Valhalla de onde preside os banquetes. No fim dos tempos Odin conduzirá os deuses e os homens contra as forças do caos na batalha do fim do mundo, o Ragnarök. Nesta batalha o deus será morto e devorado pelo feroz lobo Fenrir, que será imediatamente morto por Vidar, que, com um pé sobre sua garganta, lhe arrancará a mandíbula.

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Loki


Loki (também conhecido como Loke ou possivelmente Lothur) é um deus ou um gigante da mitologia nórdica. Deus do fogo, da trapaça e da travessura, também está ligado à magia e pode assumir formas de vários animais - exceto de aves - e de ambos os sexos. Ele não pertence aos Aesir, embora viva com eles. É frequentemente considerado um símbolo da maldade, traiçoeiro, de pouca confiança; e, embora suas artimanhas geralmente causem problemas a curto prazo aos deuses, estes frequentemente se beneficiam, no fim, das travessuras de Loki. Ele está entre as figuras mais complexas da mitologia nórdica.
Ele possui um grande senso de estratégia e usa suas habilidades para seus interesses, envolvendo intriga e mentiras complexas. Sendo um misto de deus e gigante, sua relação com os outros deuses é conturbada.Segundo as lendas nórdicas ele iria liderar um exército no Ragnarok. Entretanto, ele é respeitado por Thor. Ele também ajuda Thor a recuperar seu martelo Mjölnir, roubado pelos gigantes, obtém alguns dos artefatos mais preciosos dos deuses - como a própria Mjölnir, a lança de Odin, Gungnir, os cabelos de ouro de Sif e o navio mágico de Freyr, Skidbladnir.

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Hades


Na mitologia grega, Hades (em grego antigo: Άδης, transl. Hádēs) é o deus do submundo e das riquezas dos mortos. O nome Hades era usado freqüentemente para designar tanto o deus quanto o reino que governa, nos subterrâneos da Terra. Ele é também conhecido por ter raptado a deusa Perséfone filha de Deméter. É interessante observar que, ao contrário de seus irmãos Zeus e Posídon, que tiveram dezenas de filhos, Hades teve apenas uma filha, Macária, sendo poucas as tradições nas quais ele teve mais filhos.

Hades (Άδης em grego), filho de Cronos e de Réia, irmão de Zeus e Posídon. Segundo a lenda, o poder de Hades, Zeus e Posídon era equivalente. Hades era um deus de poucas palavras e seu nome inspirava tanto medo que as pessoas procuravam não o pronunciar. Era descrito como austero e impiedoso, insensível a preces ou sacrifícios, intimidativo e distante.



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Bardos


são cantores e contadores de histórias natos. Geralmente são bons músicos, seja na forma do canto ou das notas de seu instrumento ou ainda bons atores ou artistas plásticos. Mas também, através da historias que conhecem dos contatos sociais que possuem, também são valiosíssimas fontes de informação. Bardos costumam trabalhar como mensageiros, escudeiros e espiões. Sua fama vai pela quantidade de façanhas testemunhadas por ele e/ou por suas histórias e cantos. Muitos optam por esse tipo de trabalho, pela aventura e não pelo dinheiro. Uma vez que um bardo testeunhou grandes aventuras e façanhas, é respeitado por entre seus de mesma classe.
Muitas vezes, eles agem como guardiões e animadores do herói principal, cantando cantigas que aumentem a fé do mesmo e enlouquecendo e/ou surdando seus inimigos. 
Uma vez que bardos escolhem seu patrão pela aventura e não pelo dinheiro, faz com que eles possam estar tanto no lado do bem, quanto do mal, não importando nada isso para eles. Isso quer dizer que eles podem ser traidores, dando as costas ao herói para ter uma história mais atraente.
Dependendo do nível de magia do cenário, o bardo pode transformar sua música ou poesia numa fonte de magia, usando-a para invocar magias arcanas. Porem, devido a versatilidade da classe, algumas dessas magias acabam imitando efeitos exclusivos de magias divinas, como o poder da cura. Quando existe a possibilidade de causar dano assim, o bardo usa instrumentos musicais como armas. Como é um viajante por natureza, usa instrumentos leves, como harpas, bandolins ou flautas.

Meduza


Filhas de Fórcis, deus marinho muitas vezes identificado como Proteu, com sua esposa, Ceto, filha de Netuno com a ninfa Teséa, as Górgonas, segundo Hesíodo (século 8 a.C.), viviam na extremidade ocidental do oceano, próximo ao país das ninfas conhecidas como Hespéria, Eritéia e Egle, que os deuses transformariam mais tarde nas árvores choupo, olmo e salgueiro, respectivamente. Elas eram três, mas uma delas, Medusa, ao contrário de suas irmãs Esteno e Euríale, não possuía o dom da imortalidade. Para o autor da Teogonia, uma coletânea das lendas mais antigas sobre o nascimento e o feito dos deuses, os cabelos dessa trinca fantástica eram entrelaçados de serpentes, os braços de metal, o corpo coberto de placas impenetráveis, os dentes aguçados como presas de javali, e seus olhos transformavam em pedra quem as fitasse. Já para o poeta Homero, que supostamente viveu entre os séculos 11 e 7 a.C., ela era apenas uma. A versão mais difundida sobre a Medusa diz que no princípio ela era uma donzela extremamente bonita, mas de todos os encantos que possuía os mais belos eram os cabelos. Quando o deus Posseidon se enamorou da linda jovem e transformado em ave a raptou e e transportou ao templo dedicado a Atena (Minerva para os romanos), onde se uniu a ela, isso desagradou profundamente a deusa, que inconformada com a profanação do edifício onde era cultuada decidiu castigar a jovem transformando os seus longos fios de cabelo em horríveis serpentes, e dando aos seus olhos o poder maligno de petrificar todos aqueles em quem se fixassem. Além dessa, uma outra versão explica de forma diferente a metamorfose sofrida por Medusa: segundo esse relato, sendo ela extremamente vaidosa, a ponto até de se julgar mais bela que Atena, acabou sendo castigada pela deusa com sua transformação em um monstro terrível que passou a flagelar os arredores do lago Tritones, na Líbia. A lenda que relata a morte dessa terrível criatura diz que Perseu, filho de Zeus com Dânae, pretendendo proteger sua mãe do rei Polidecto, da ilha de Sérifos, no mar Egeu, prometeu entregar-lhe a cabeça da górgona. Preparando-se para cumprir a oferta que fizera, ele foi ajudado inicialmente pelo deus Hermes (Mercúrio), que lhe deu uma faca em forma de foice e mostrou como chegar às Gréias, três velhas que compartilhavam um olho e um dente entre si, e estas o ensinaram o caminho para as ninfas que poderiam dar a ele as armas de que precisava para combater a Medusa. Com elas Perseu obteve uma capa de escuridão que lhe daria a vantagem da surpresa, sandálias aladas para facilitar sua fuga, e uma bolsa especial onde a cabeça da inimiga deveria ser guardada tão logo fosse decepada. Equipado dessa maneira, e contando ainda com a ajuda da deusa Atena, que segurou um espelho de bronze no qual ele podia ver a criatura perigosa que enfrentava, sem precisar olhar diretamente para ela, Perseu a atacou com o rosto voltado para o lado, a fim de não encará-la, mas a Medusa, ao ver sua própria imagem refletida na couraça espelhada, transformou-se em pedra e teve sua cabeça imediatamente decepada pelo herói. Este colocou o seu troféu na bolsa que levava e retornou imediatamente a Sérifo, ajudado pelas sandálias aladas, mas a lenda revela que do sangue que jorrou no momento em que Medusa foi decapitada, nasceu Pégaso, o cavalo alado, filho da Górgona com o deus Posseidon. Cumprida a promessa feita, Perseu mais tarde ofertou a cabeça da criatura monstruosa a deusa Atena, que a colocou em seu escudo como proteção contra os inimigos. Segundo os mitólogos, Medusa tinha poderes tão extraordinários que uma mecha de seus cabelos afugentava qualquer exército invasor, e seu sangue tinha o dom de matar e ressuscitar pessoas. Mesmo depois de morta podia petrificar quem olhasse para sua cabeça, e foi assim, conforme diz a lenda, que Perseu derrotou adversários poderosos como o gigante Atlas, que ao desentender-se com o jovem guerreiro foi exposto a ela e teve o corpo imediatamente transformado em pedra, sua barba e seu cabelo transformaram-se em florestas, os braços e ombros, rochedos, a cabeça, um cume, e os ossos, as rochas. Cada parte aumentou de volume até se tornar uma montanha, e foi assim, pela vontade dos deuses, que o céu, com todas as suas estrelas, passou a se apoiar em seus ombros.

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Valkírias


As Valkírias são importantes personagens femininas da mitologia nórdica. Elas eram filhas de Odin, as criaturas mais belas na existência, seja de Asgard (reino dos deuses) ou Midgard(terra dos mortais) guerreiros fortes com a capacidade de curar qualquer ferimento, cuja tarefa era trazer para Valhalla heróis caídos em batalha. Lá, eles assistiram mead servir eencantar com sua beleza.
As Valkírias eram virgens guerreiras e outras lendas deles dizem ter o poder de se transformar em um cisne. Sua residência foi Wingolf, ao lado do Valhalla. As Valkírias foram comandados peloFreia deusa.

Testrálios


São completamente descarnados, com o couro negro colado ao esqueleto, no qual cada osso é visível. As suas cabeças assemelham-se à dos dragões e os olhos, sem pupilas, são brancos e fixos. Da junção das espáduas saem as suas asas, imensas e negras. Possuem hábitos carnívoros, mas não caçam para se alimentar, pois só comem carne de animais já mortos. Para isso possuem um olfacto bastante apurado, podendo sentir cheiro de sangue a quilómetros de distância.
Os testrálios só podem ser vistos por pessoas que já viram a morte. Inteligentes e úteis, têm um espantoso senso de direcção, servindo de excelente meio de transporte a quem os domesticar.
Um facto curioso é que existem superstições que dizem que ele passa bastante azar a quem o vê e que são assassinos violentos. O fato é que são animais extremamente dóceis, porém atacam mortalmente quem realmente os importunar.



Trolls


Os trolls são criaturas antropomórficas do folclore escandinavo. Poderiam ser tanto como gigantes horrendos – como ogros – ou como pequenas criaturas semelhantes a goblins. Viviam em cavernas ou grutas subterrâneas.
Na literatura nórdica, apareceram com várias formas, e uma das mais famosas teria orelhas e nariz enormes. Nesses contos também lhes foram atribuídas várias características, como a transformação dessas criaturas em pedra, quando expostas à luz solar.

Geralmente os trolls são descritos como criaturas humanoides, não muito inteligentes. Às vezes são descritos como gigantes nórdicos ou algo semelhante aos ogros, seus tamanhos variando a depender da história. Vivem pouco, até os 75 anos, e atingem a idade adulta aos 30 anos; não vivem em bando e são muito agressivos. Poucos conheceriam uma língua diferente da sua – o triolla mûn. Alguns são mais estranhos e raros, como os trolls do subterrâneo, que seriam menos inteligentes do que seus primos, porém mais fortes e agressivos, atingindo entre 2,35 m a 3,45 m de altura. Embora não considerados inteligentes, eram temidos, pois acreditava-se que dominavam a arte da ilusão.

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Salamandras


As Salamandras, ou Espíritos do fogo, vivem no éter atenuado e espiritual que é O invisível elemento do fogo. Sem elas, o fogo material não pode existir.
Elas reinam no fogo com o poder de transformar e desencadear tanto emoções positivas quanto negativas. As Salamandras, segundo os especialistas, parecem bolas de fogo e que podem atingir até seis metros de altura. Suas expressões, quando percebidas, são rígidas e severas. Dentro de todas as formas energéticas (o fogo, a água e o mineral), estes seres adquirem formas capazes de desenvolver pensamentos e emoções. Esta capacidade derivou do contato direto com o homem e da presença deles em seu cotidiano. Por tal motivo, as Salamandras desenvolveram forças positivas, capazes de bloquear vibrações negativas ou não produtivas, permitindo um clima de bem estar ao homem.
O homem é incapaz de se comunicar adequadamente com as Salamandras, pois elas reduzem a cinzas tudo aquilo de que se aproximem. Muitos místicos antigos, preparavam incensos especiais de ervas e perfumes, para que quando queimados, pudessem provocar um vapor especial e assim formar em seus rolos a figura de uma Salamandra, podendo assim sentirem sua

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Manticora


Manticora é uma criatura mitológica, semelhante às quimeras, com cabeça de homem - por vezes com chifres, três afiadas fileiras de dentes de ferro e com voz trovejante - e corpo de leão(geralmente, com pêlo ruivo) e cauda de escorpião ou de dragão com a qual pode disparar espinhos venenosos. Em algumas descrições, aparece com asas, variando as descrições, no que diz respeito às suas dimensões: desde o tamanho de leão até ao de cavalo.



Originária da mitologia persa, onde era apresentada como um monstro antropófago, o termo que a identifica tem também origem na língua persa: de martiya (homem) e khvar (comer). A palavra foi depois usada pelos gregos, na forma Mantikhoras, que deu origem ao latim Mantichora. A figura passou a ser referida na Europa através dos relatos de Ctésias, de Cnidos, um médico grego da corte do Rei Artaxerxes II, no século IV a.C., nas suas notas sobre a Índia ("Indika"). Esta obra, muito utilizada pelos escritores gregos de História Natural não sobreviveu até à actualidade. Plínio, o Velho incluiu-a na sua História Natural. Mais tarde, o escritor grego Flávio Filóstrato mencionou-a na sua obra Vida de Apolônio de Tiana (livro III, capitulo XLV).

Até hoje, muitas histórias de pessoas desaparecidas na Índia são ligadas as Manticoras, mas que hoje sabemos que, na verdade, os responsáveis pelos desaparecimentos eram os tigres.

Hidra de Lerna




A Hidra de Lerna era um animal fantástico da mitologia grega, filho dos monstros Tifão e Equidna, que habitava um pântano junto ao lago de Lerna, na Argólida, costa leste do Peloponeso. A Hidra tinha corpo de dragão e nove cabeças de serpente (algumas versões falam em sete cabeças e outras em números muito maiores) cujo hálito era venenoso e que podiam se regenerar.
A Hidra foi derrotada por Héracles (Hércules, na mitologia romana), em um de seus doze trabalhos. Inicialmente Hércules tentou decepar as cabeças com uma foice, mas a cada cabeça que cortava surgia pelo menos mais uma no lugar. Decidiu então mudar de tática e, para que as cabeças não se regenerassem, pediu ao sobrinho Iolau para que as queimasse com um tição logo após o corte, cicatrizando desta forma a ferida. Sobrou então apenas a cabeça do meio, considerada imortal. Héracles segurou a Hidra com uma das mãos e com a outra ergueu um enorme rochedo, com o qual esmagou a última cabeça. Assim, o monstro foi morto.
Segundo a tradição, o monstro foi criado por Hera para matar Héracles. Quando percebeu que Héracles iria matar a serpente, Hera enviou-lhe a ajuda de um enorme caranguejo, mas Héracles pisou-o e o animal converteu-se na constelação de caranguejo (ou Câncer).
Héracles, após matar a Hidra, aproveitou para banhar suas flechas no sangue do monstro, para torná-las venenosas.


Hidra do mar


Hipogrifo


O Hipogrifo é um animal híbrido fantástico, cuja parte da frente metade é um pássaro com cabeça, penas, asas e garras ea metade traseira de um mamíferocom cascos e uma cauda que lembra a de cavalos.
Sua representação varia ao longo da história, em outros casos, ser mais bemidentificado como metade águia ou toque na frente e um cavalo na parte traseira. O Hipogrifo é resultado do cruzamento de um Grifo com uma égua, e é facilmente confudido com o Grifo.

Sua figura pode se referir a fabulosa bestiário Pérsico, especificamente míticaave Simurgh. Sua origem é evocada pelo poeta latino Virgílio em seu Ecloguese está representada na antiguidade, durante a escultura Merovingian eromânico.

Driades


Driades, na mitologia grega, eram ninfas associadas aos carvalhos. De acordo com uma antiga lenda, cada dríade nascia junto com uma determinada árvore, da qual ela exalava. A dríade vivia na árvore ou próxima a ela. Quando a sua árvore era cortada ou morta, a divindade também morria. Os deuses frequentemente puniam quem destruía uma árvore. A palavra dríade era também usada num sentido geral       para as ninfas que viviam na floresta.


Grifo


Grifo é uma criatura lendária com cabeça e asas de águia e corpo de leão. Fazia seu ninho perto de tesouros e punha ovos de ouro sobre ninhos também de ouro. Outros ovos são frequentemente descritos como sendo de ágata.
A figura do grifo aparentemente surgiu no Oriente Médio onde babilônios, assírios e persas representaram a criatura em pinturas e esculturas. Voltaire incluiu na sua novela, A Princesa da Babilónia, dois enormes grifos amigos de uma fénix, que transportaram a princesa na sua viagem. Na Grécia acreditava-se que viviam perto dos hiperbóreos e pertenciam a Zeus.
Os grifos são inimigos mortais dos basiliscos.
Como diversos animais fantásticos, incluindo centauros, sereias, fênix, entre outros, o Grifo simboliza um signo zodiacal, devido ao senso de justiça apurado, o fato de valorizar as artes e a inteligência, e o fato de dominar os céus e o ar, simboliza o signo de libra, a chamada balança.
Os grifos em geral cruzam com éguas. Desse cruzamento damos o nome de hipogrifo, mas tais cruzamentos são, de forma, raros.


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Basilisco



Em algumas descrições, o basilisco é uma serpente fantástica. Plínio, o Velho, o descreve como uma serpente com uma coroa dourada e, no macho, uma pluma vermelha ou negra. Durante a Idade Média era representado como tendo uma cabeça de galo ou, mais raramente, de homem. Para a heráldica, o basilisco é visto como um animal semelhante a um dragão com cabeça de galo; em outras descrições, porém, a criatura é descrita como um lagarto gigante (as vezes com muitas patas), mas a sua forma mais aceita é como uma grande cobra com uma coroa. O basilisco é capaz de matar com um simples olhar. Os únicos jeitos de matá-lo são fazendo-o ver seu próprio reflexo em um espelho, considerando-se que alguém chegue perto o bastante, ou com o canto do galo, que lhe é fatal. Dizem que ele nasce de um ovo de galinha chocado por uma rã.
Leonardo da Vinci escreveu que o basilisco é tão cruel que, quando não consegue matar animais com a sua visão venenosa, vira-se para as plantas e para as ervas aromáticas e, fixando o olhar nelas, seca-as. O poeta Percy Bysshe Shelley fez também a seguinte alusão ao olhar mortífero do basilisco na sua "Ôde a Nápoles": "(…)Se como o basilisco, que o inimigo mata por invisível ferimento."
O basilisco era, aliás muito frequentemente mencionado na literatura. Foi referido em obras de John Gay (The Beggar’s Opera, acto II, air XXV), na novela Clarissa de Samuel Richardson (The Novels of Samuel Richardson, vol. I, London, 1824, p 36) e nos poemas de Jonathan Swift (The Select Works of Jonathan Swift, Vol. IV, London, 1823, p. 27) e de Alexander Pope (Messiah, linhas 81-82). O português Antonio Feliciano de Castilho escreveu sobre uma moura que tinha um olhar que "só se inflama vendo passar por longe algum cristão, e nesses momentos dera ela todos os palácios de safiras, todas as musicas e aromas das sultanas de Córdova, por ter o olhar do basilisco"
No capítulo XVI do Zadig de Voltaire, o basilisco é descrito como um animal muito raro que só pode ser tocado por mulheres.
Os basiliscos são inimigos mortais dos grifos. O parente mais próximo do basilisco é a cocatrice.

Minotauro






Monstro com cabeça de touro e corpo de homem. Era o filho de Pasifaé, rainha de Creta, e um touro branco que Posêidon tinha enviando a seu marido, o rei Minos. Quando este se recusou a sacrificar a besta, Posêidon fez com que Pasifaé se apaixonasse pelo animal. Depois do nascimento do Minotauro, Minos mandou o arquiteto e inventor Dédalo construir um labirinto tão complexo que a fuga dele sem qualquer ajuda seria impossível. Ali o Minotauro foi confinado e era alimentado com as jovens vítimas humanas que Minos forçava Atenas a lhe enviar como atributo. O herói grego Teseu estava determinado a acabar com o sacrifício inútil e se ofereceu como uma das vítimas. Quando Teseu chegou à Creta, Ariadne, filha de Minos, se apaixonou por ele. A jovem ajudou-o a escapar do Minotauro, dando-lhe um novelo de lã cuja ponta ele amarrou à porta do labirinto e desenrolava à medida que caminhava através do labirinto. Quando encontrou o Minotauro adormecido, ele matou o monstro e então conduziu os outros jovens sãos e salvos para a saída, enrolando novamente a lã desfiada.

Cerberus




Na mitologia grega, Cérbero ou Cerberus (em grego, Κέρβερος – Kerberos = "demónio do poço") era um monstruoso cão de múltiplas cabeças e cobras ao redor do pescoço que guardava a entrada do Hades, o reino subterrâneo dos mortos, deixando as almas entrarem, mas jamais saírem e despedaçando os mortais que por lá se aventurassem.


Euristeu, sabendo que Héracles só ficaria mais um ano sob suas ordens, estava desesperado de medo e, para seu décimo segundo trabalho, ordenou-lhe que descesse ao reino de Hades e trouxesse de volta o cão tricéfalo, Cérbero, que guardava as portas do inferno. Isto, tinha certeza, estava acima de suas forças; e o próprio Héracles duvidava que jamais conseguisse realizar essa temerária e perigosa façanha. Ofertou grandes sacrifícios aos deuses, pedindo sua proteção; suas preces foram ouvidas. A deusa Atena, e Hermes, mensageiro dos deuses, apresentaram-se a ele, acompanhando-o até à sombria caverna, pelo túnel longo e escuro que levava às portas do Mundo Subterrâneo. Ao percebê-los, as três cabeças de Cérbero puseram-se a uivar de maneira horrível, o que chamou a atenção de Hades; mas ao ver um deus e uma deusa em companhia de Héracles, perguntou-lhes o que procuravam.

- Meu senhor Euristeu ordenou-me de levar à terra o cão tricéfalo Cérbero que guarda esta porta, disse Héracles, e é pela vontade de Zeus, senhor da terra e do céu, que eu lhe obedeço. Deixe-me levar seu cão de guarda para poder cumprir as ordens recebidas. Prometo-lhe que Cérbero nada sofrerá e lhe será restituído, são e salvo.

Hades fechou a carranca e respondeu:

- Se você for capaz de carregar Cérbero nos ombros, sem feri-lo, então poderá levá-lo ao seu senhor Euristeu; mas, prometa trazê-lo de volta, ileso.

Então Héracles aproximou-se de Cérbero e, apesar de suas três enormes bocarras guarnecidas de dentes afiados e cruéis, ergueu o animal aos ombros e subiu pelo caminho que levava da caverna tenebrosa à luz do dia. O caminho era longo, áspero e íngreme, e pesada a sua carga; as três cabeças rosnavam e mordiam, durante todo o trajeto, porém Héracles, concentrando-se no pensamento de próxima libertação, não lhes dava atenção. Afinal chegou a Micenas. Euristeu ficou tão apavorado quando soube que Héracles trazia nos ombros o terrível cão tricéfalo, que se escondeu debaixo da cuba de bronze, mandando-lhe uma mensagem na qual lhe ordenava que se afastasse de Micenas para todo o sempre. Então, de coração leve, dirigiu-se Héracles para a caverna. Desceu pelo longo túnel e depositou Cérbero às portas do Inferno.

Pégasus-Cavalo Alado

Na mitologia grega pégasos era um cavalo alado, que segundo o mito nascido do sangue da Medusa, após ser esta decapitada por Perseu. Atena domesticou o cavalo alado e ofereceu-o ao herói grego, o arqueiro mitológico Belerofonte, para que combatesse a Quimera. Belerofonte tentou usá-lo para aproximar-se do Olimpo, mas Zeus fez com que ele corcoveasse e derrubasse seu cavaleiro, que morreu. Transformado em constelação, o cavalo passou desde então ao serviço de rei do Olimpo. Com um de seus coices, fez nascer a fonte de Hipocrene, que se acreditava ser a fonte de inspiração dos poetas. Com o tempo suahistória tornou-se um dos temas preferidos da literatura e das artes plásticas gregas e sua figura destacou-se na literatura clássica com numerosas alusões às fontes de inspiração


Pégaso simboliza a velocidade e as tempestades. Um cavalo idêntico existia nas lendas medievais – o hipogrifo, símbolo do poder inato e da capacidade para transformar o mal no bem.



Cavalos-alados são equinos dotados de asas. Seres imaginários que habitam as lendas e mitos gregos e romanos. São vistos como animais de coração puro e de grande poder de destruição.