Beowulf

Beowulf é um poema épico, escrito em língua anglo-saxã com o emprego de aliteração. Com 3.182 linhas, é o poema mais longo do pequeno conjunto da literatura anglo-saxã e um marco da literatura medieval. O poema reflete a época violenta em que foi escrito, cheio de sangrentas batalhas, em que os valores mais estimados são a honra, a coragem e a fortaleza. Outro valor central na época e refletido no texto é a lealdade e respeito entre os guerreiros vassalos e seu rei. Em recompensa pelos serviços prestados pelos seus guerreiros, o soberano lhes oferece riquezas (jóias, ouro, armas, cavalos) e terras. No poema, Beowulf demonstra frequentemente sua extrema lealdade ao rei dinarmarquês Hrothgar e os reis gautas Hygelac e Heardred.

Os principais personagens da saga são:

Beowulf - Heroi godo que vive em busca de aventuras que imortalizem seu nome. Eventualmente é coroado rei dos gautas 
Hrothgar - Rei dinamarquês cujo reino é acossado pelos monstros, posteriormente mortos por Beowulf 
Hygelac - Tio de Beowulf e rei dos gotos. Ao morrer em batalha, seu reino é herdado por seu filho e depois por Beowulf 
Grendel - Ogro sanguinário, primeiro oponente de Beowulf. Ele ataca o salão de festas de Heorot sempre que ali há uma comemoração 
Unferth - Guerreiro de Hrothgar retratado como invejoso e covarde. O oposto de Beowulf 
Mãe de Grendel - Uma demônia que jura vingança aos dinamarqueses ao ver seu filho morto por Beowulf 
Wiglaf - O mais fiel dos guerreiros de Beowulf, ajuda-o a matar o dragão 

O poema narra as aventuras de Beowulf, um heroi com força sobrehumana, originário da tribo dos godos (na atual Götaland, Suécia). Ao ouvir as desventuras que afligem a corte do rei Hrothgar, na Dinamarca, Beowulf viaja com um pequeno grupo de guerreiros a esse país, onde é recebido pelo rei em Heorot, o grandioso salão da corte. 

Logo ao chegar o heroi se oferece para livrar Hrothgar e seu povo dos ataques de Grendel, uma criatura monstruosa, descrita como descendente do clã de Caim e verdadeiro símbolo do mal encarnado, que devora homens inteiros. O heroi vence e mata Grendel em duelo, utilizando como arma apenas as suas mãos nuas. Seguidamente, a mãe de Grendel, também ela uma criatura monstruosa, vem vingar a morte do filho com novas carnificinas. Beowulf segue seu rastro até uma caverna submarina, localizada num lago habitado por monstros aquáticos, onde a combate e vence com uma poderosa espada, criada para matar gigantes. Depois desta aventura, Beowulf e seus guerreiros retornam por mar à terra dos godos.

O relato então é cortado por um longo hiato temporal e encontramos o mesmo Beowulf, já idoso e rei entronado do seu país. A chegada de Beowulf ao trono é explicada rapidamente: o rei Higelac morre numa batalha contra os frísios, sendo sucedido por seu filho Heardred. Este é mais tarde morto numa batalha contra as tropas suecas do rei Onela, deixando vazio o trono gauta, que é ocupado por Beowulf.

Cinquenta anos após ser entronado, Beowulf necessita livrar seu reino de um dragão, que fora despertado por um servo que roubara uma taça do seu tesouro ancestral, guardado sob a terra numa mamoa (um monte funerário feito pelo homem). Beowulf, munido de uma espada e um escudo de ferro, entra na caverna onde se encontra o tesouro e o dragão cuspidor de fogo, travando com ele uma feroz batalha. Wiglaf, o mais fiel dos seus guerreiros, entra na caverna e ajuda o rei a matar a criatura, derrubada por uma estocada fatal de Beowulf. Esta termina sendo a última aventura do heroi, que morre devido aos terríveis ferimentos causadas pelo monstro. O poema termina com o funeral de Beowulf, que é enterrado com o tesouro numa mamoa num monte junto ao mar, de onde os navegantes a pudessem ver.

Vários personagens, tribos e acontecimentos do poema revelam que o relato se passa no século VI. Personagens semi-lendários como os reis Hrothgar e Hygelac (mas não Beowulf), aparecem em crônicas e sagas escandinavas, e a batalha contra os frísios em que morre Hygelac é possivelmente histórica, coincidindo com uma batalha travada no ano de 516 dC. 

Na época dos eventos narrados no poema os povos escandinavos eram ainda pagãos, mas o texto contém algumas referências a Bíblia e a Deus, sem dúvida pelo fato de que os escribas eram já cristãos. Muitos aspectos da narrativa são, porém, mais condizentes com valores germânicos pagãos. Beowulf entra nas suas batalhas convencido de que não é apenas sua capacidade que decide o resultado, mas também a força sobrenatural do destino, um aspecto típico das sociedades germânicas guerreiras da época.


Fonte:http://odin-valhallarpg.blogspot.com/2011/03/um-pouco-sobre-beowulf.html

Ladinos


São ladrões silenciosos, batedores, espiões ou diplomatas. Todos conseguem exatamente aquilo que as pessoas desejam impedir que consigam, como entrar em uma sala de tesouro secreta, passar seguro por uma armadilha mortal, obter planos sigilosos de combate, ganhar a confiança de um guarda ou o dinheiro trocado de alguém. Alguns ladinos procuram fama e outros má-fama, outros ainda, adoram um desafio. São muito habilidosos.



Fonte:http://mitobook.blogspot.com/2011/10/ladinos.html

Iduna



Deusa da juventude e mulher de Bragi, Deus da poesia. Ela é responsável pela saúde dos Deuses, que precisavam comer uma maçã por dia, vinda do seu cofre de madeira feito de freixo, para manterem sua juventude e força, conhecidas como as maçãs douradas da imortalidade. Em determinada ocasião, Loki transformou Induna e suas maçãs numa noz, uma associação à eterna juventude de nozes e maçãs aos mitos irlandeses. Símbolos: as nozes e a maçã.







fonte:http://mitobook.blogspot.com/

Dragões Metálicos-Dragões de Ouro





DRAGÕES DE OURO


Os dragões de ouro são inimigos devotados do mal e da traição. Muitas vezes se dedicam a missões estabelecidas por eles mesmos para promover o bem. Ai do malfeitor que merece a ira de um dragão de ouro! O dragão não descansará enquanto o inimigo não estiver derrotado e morto, ou seja levado à justiça. Os dragões de ouro não se satisfazem com menos do que a vitória completa sobre o mal.


Um dragão de ouro normalmente assume um disfarce humano ou animal, mesmo dentro de sua própria toca.


Os dragões de ouro podem viver em qualquer lugar, mas preferem tocas segregadas. Os locais favoritos incluem fundos de lagos, planaltos elevados, ilhas e desfiladeiros profundos. O covil do dragão de ouro é sempre feito de pedra, com numerosas câmaras, todas lindamente decoradas. Ele normalmente tem guardiões leais: animais apropriados ao terreno, gigantes da tempestade ou gigantes das nuvens de tendência boa.


Os dragões de ouro que habitam calabouços escolhem locais que lhes proporcionam câmaras adequadas.


IDENTIFICADORES DOS DRAGÕES DE OURO


Um dragão de ouro em sua forma verdadeira é facilmente reconhecido por seus grandes chifres geminados, lisos e metálicos, seus rufos geminados no pescoço e os bigodes em torno da boca, parecidos com filamentos de um peixe-gato. Os filhotes náo têm bigodes, mas rapidamente os desenvolvem à medida que amadurecem. Os dragões mais jovens têm oito bigodes, quatro no maxilar superior e quatro no inferior. Os dragões mais velhos têm um número maior.


O dragão de ouro tem uma cara curta, com espinhas sobre as narinas. Os olhos são 

inclinados e muito estreitos. Junto com os bigodes, os olhos conferem um aspecto sagaz ao dragão. Conforme ele fica mais velho, suas pupilas se desvanecem até os olhos se assemelharem a lagoas de ouro fundido. O dragão tem uma língua longa e pontiaguda, cachos voltados para trás, nos maxilares inferiores, que se transformam em rufos com a idade, e chifres nas faces que se projetam para os lados.


Ao chocar, as escamas do dragão de ouro são amarelas escuras com manchas de ouro metálico. As manchas aumentam enquanto o dragão fica mais velho, até que o no estágio adulto as escamas se tornam completamente douradas. Um dragão de ouro tem cheiro de açafrão e incenso.


O dragão de outro tem uma cauda extremamente longa e asas largas e semelhantes à da arraia-jamanta, que se estendem até a ponta da cauda. Quando está em repouso, o dragão fecha as asas sobre o dorso como uma enorme mariposa dourada. Dobra as asas para trás quando caminha ou corre.


O dragão de ouro voa com um movimento ondulante característico, quase como se estivesse nadando através do ar. Muitos estudiosos argumentam que os dragões de ouro são os voadores mais elegantes dentre todos os dragões verdadeiros (e os dragões de ouro concordam). Visto de baixo, o dragão de ouro pode ser distinguido pela cauda longa e pelas asas ondulantes. Os bigodes e os chifres também aparecem.


HÁBITOS


O dragão de ouro passa a maior parte do tempo em forma assumida, normalmente a de um humano inexpressivo ou de um animal inofensivo comum na área onde reside. Como formas animais, os dragões costumam escolher animais domésticos como cães, gatos ou cavalos, ou formas de movimento rápido, porém bem pouco ameaçadoras, como águias. Assim como ocorre com o dragão de bronze, a forma assumida permite que o dragão de ouro viaje e observe o mundo sem atrair demasiada atenção sobre si. Quando viaja em áreas particularmente perigosas, o dragão de ouro usa uma forma especialmente não ameaçadora. Essa abordagem ajuda a tranquilizar os companheiros de viagem que o dragão possa encontrar, e também permite que o dragão se apresente como isca para as criaturas malignas que estejam à espreita. Muitos assassinos e ladrões que frequentam os lugares solitários do mundo tiveram um fim rápido quando suas vítimas, aparentemente indefesas, revelaram ser dragões de ouro disfarçados.


Os dragões de ouro sempre buscam notícias do vasto mundo e boatos locais sobre eventos recentes. Qualquer dragão de ouro é um bom ouvinte, e mesmo os tagarelas mais enfadonhos não esgotam a paciência da criatura (mas até mesmo um dragão de ouro se farta se um dragão de latão ocupar suas orelhas por muito tempo). O dragão costuma evitar argumentos filosóficos ou éticos com seres menores, porém muitas vezes não consegue resistir a derrotar um argumento que advoga o caos com um aforismo ou uma fábula que promove a ordem. Quando encontra um ser que advoga o mal, o dragão de ouro tende a ficar em silêncio, porém marca o interlocutor para atenção futura.


Os dragões de ouro têm uma hierarquia mundial, com um único líder no topo. Esse líder é eleito por toda a espécie e vem das fileiras dos grandes anciõess de ouro, ocupando o cargo por toda a vida ou até que ele ou ela decida renunciar. Muitos ocupam o cargo até o início do ocaso; outros, até acreditarem que um sucessor possa fazer um serviço melhor. O líder é sempre tratado pelo honorífico "Vossa Resplendência".


Quando surge uma vaga, todos os dragões de ouro do mundo participam da seleção do substituto, que quase sempre é escolhido por aclamação. Às vezes há dois candidatos de igual mérito quando o monarca anterior morre ou se aposenta. Em tais casos os dois combinam algum método para compartilharem o cargo. No passado houve co-regentes, regentes alternados e aqueles que simplesmente se aposentaram mais cedo para dar lugar a outro.


Os deveres do monarca normalmente são leves, pois a autoridade do cargo raramente precisa ser exercida. A maioria dos dragões de ouro sabe como se espera que se comportem, e agem de acordo. O monarca serve principalmente para aconselhar dragões de ouro individuais sobre a natureza e as metas de suas missões conta o mal. Muitas vezes, ele pode apontar as consequências ocultas de uma missão, como os efeitos sobre a política das criaturas menores, o impacto no meio-ambiente local ou o equilíbrio de poder. O monarca também serve como principal representante dos dragões de ouro quando lidam com outras espécies (nas raras ocasiões em que surge um assunto de interesse de todos os dragões de ouro), e como principal executor e juiz (no caso excepcionalmente raro de conduta imprópria de um dragão de ouro).


O namoro dos dragões de ouro é ao mesmo tempo deliberado e cheio de dignidade. Quase sempre, dois companheiros potenciais gastam anos debatendo filosofia e ética, e partem juntos em várias missões, para poderem avaliar-se completamente. Uma vez que decidem acasalar, buscam a aprovação do monarca como questão de protocolo. A permissão para acasalar raramente é negada.



A despeito de sua natureza ordeira, os dragões de ouro se permitem uma notável liberdade. Alguns acasalam para a vida toda, outros só por curtos períodos. Alguns são monógamos e outros têm companheiros múltiplos ao mesmo tempo. Os dragões de ouro sempre cuidam dos filhotes e os instruem com cuidado, embora seja comum que os pais mandem os filhotes para serem criados por pais adotivos (sempre Leais e Bons, mas nem sempre dragões) quando percebem a necessidade. Os dragões de ouro jovens podem ser criados em adoção para protegê-los quando algum perigo os ameaça, para liberar os pais para uma missão, ou simplesmente para ampliar seus horizontes.


Os dragões de ouro preferem tesouros que demonstrem toque artístico. Apreciam especialmente a pintura, a caligrafia, a escultura e a porcelana fina. Gostam de pérolas e pequenas gemas, que são também seus alimentos prediletos. Abordar um dragão de ouro com presentes de pérolas e gemas é um bom modo de obter favores, contanto que presentes não sejam oferecidos como suborno.


Os dragões de ouro normalmente parlamentam antes de lutar. Quando conversam com criaturas inteligentes, usam *discernir mentiras* para determinar melhor se o combate será necessário de fato. Preferem adiar o combate até conseguirem conjurar magias preparatórias.


Sopro: Os Dragões de Ouro possuem dois tipos de sopro: Um cone de fogo e um cone de gáz de enfraquecimento. As criaturas dentro desse cone, devem obter sucesso num teste de resistencia de fortitude. Caso fracassem perdem um ponto de dano por cada ano[lvl] do dragão.


Combate: Dragões de Ouro preferem dialogar a combater. Quando dialogam com criaturas inteligentes usam as Perícias Intimidar e Sentir motivação para obter alguma vantagem.Em combate conjuram bençãos e utilizam seu bonus de sorte. Dragões muito antigos ao iniciar o dia ativam esse bonus. Eles fazem uso extensivo de magias durante o combate. Entre suas favoritas estão: Bola de Fogo controlável, Escudo de Fogo, Globo de invulnerabilidade, Labirinto, Lentidão, Névoa Fétida, Névoa Mortal e sono.

Elemento: Fogo
Tamnho: pequeno(filhote); Colossal(adulto)
Hábitos: Os dragões de ouro tem um forte sensom de justiça e perseguem o mal até o exterminarem, são completamente leais aos personagens de tendência bondosa e terríveis inimigos aos de tendência maligna ( apenas se o personagem lhe for hostil) do contrário o dragão simplesmente ira ficar indiferente à sua presença. Os dragões de ouro ajudam os humanóides( apesar de os dragões de bronze fazerem mais desses atos) e lhes dão instruções e dicas (SOMENTE se o personagem ganhar sua confiaça, e atenção ele sabe discenir mentiras)





Referencias:
racasderpgeduardoteixeira/rpgmaniakos